quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
Mensagem de Natal e Ano Novo - Rádio Transmineral (Eugênio Carneiro)
Nestes momentos de Natal, final de ano e ano novo / sem querer / pensamos muito no tempo.
Pensamos que o tempo esta cada vez mais rápido.
Mas na verdade o tempo é o mesmo sempre.
Na realidade sabemos que o que está mudando a cada ano é o nosso tempo para todas as coisas da vida.
Pense:
Cada vez mais temos menos tempo para dedicar um tempo ao outro.
Precisamos mudar esse nosso tempo.
Nós da Transmineral trabalhamos todos os dias com os segundos de um comercial, com os minutos de uma entrevista e com as horas de um programa.
Trabalhamos 24 horas por dia com o tempo, mas o que nos encanta a cada dia de trabalho é que dedicamos todo o nosso tempo a você, nosso ouvinte e patrocinador.
Feliz Ano Novo
E viva o tempo que nós temos para aproveitar cada dia mais esse nosso mundo.
Esta é a nossa mensagem e o nosso desejo.
Eugênio Carneiro
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
Um jornal diário de graça, para você, na Rádio Transmineral
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quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
Hélio Costa mantém negociação paralela com Aécio
Elza Fiúza/ABr
Candidato do PMDB ao governo de Minas, o ministro Hélio Costa mantém com o tucano Aécio Neves uma negociação subterrânea.
As conversas de Hélio com Aécio correm em via paralela à da articulação que tenta reproduzir em Minas o acordo nacional PMDB-PT.
Hélio Costa achega-se a Aécio porque o PT resiste em apoiá-lo. Prefere lançar um candidato próprio. Hoje, o mais cotado é o ex-prefeito Fernando Pimentel.
Deu-se a coisa de um mês a última reunião reservada de Hélio Costa com Aécio. Depois disso, falaram-se pelo telefone.
Aécio não cogita apoiar o ministro pemedebê. Carrega nos ombros a candidatura de seu vice, o também tucano Antonio Anastasia.
Porém, o governador tucano de Minas mostra-se inteiramente aberto a uma composição com o PMDB. Oferece a posição de vice ou uma vaga ao Senado.
Noviço em eleições, Anastasia frequenta a rabeira das pesquisas. Veterano de urnas, Hélio Costa está na dianteira.
A última sondagem, divulgada por um diário mineiro no sábado (12), atribuiu a Hélio Costa 44% das intenções de votos.
O petista Fernando Pimentel amealhou 20%. O ministro do Bolsa Família, Patrus Ananias, que disputa a vaga do PT com Pimentel, cravou 18%. Anastasia, 12%.
Pragmático, Hélio Costa faz o seguinte cálculo: se Aécio Neves conseguir empinar a candidatura de Anastasia ao nível de 30%, o jogo de Minas estará jogado.
Acha que só unidos em torno de um único nome PMDB e PT poderiam pensar em medir forças com um Anastasia bafejado por 30% e empurrado por Aécio.
Mais bem posto nas pesquisas, Hélio Costa insiste na tecla de que cabe ao PT apoiar o PMDB, não o contrário.
O diabo é que o petista Fernando Pimentel não cogita abandonar a disputa. Ao contrário.
Diz, entre quatro paredes, que o PT nunca reuniu tantas chances de chegar ao governo de Minas como agora.
Vem daí que, num dos diálogos que manteve com Aécio, Hélio Costa animou-se a propor:
“Você tenta viabilizar o seu candidato. Se chegar com ele a 30 pontos, será muito difícil para alguém em Minas batê-lo...”
“...Mas se não conseguir viabilizar o Anastasia nesse nível, faço o convite para você apoiar a gente”.
Dono de popularidade que ultrapassa os 70%, Aécio não trabalha senão com a hipótese de que seu candidato vai decolar.
Mais: joga com a hipótese de que, em Minas, o caldo em que fervem as relações entre PT e PMDB vai entornar.
Por isso mantém abertas as portas para uma composição com Hélio Costa, dispondo-se a negociar a vice de Anastasia e uma vaga ao Senado.
Em 2010, o eleitor mineiro terá de eleger dois senadores. Na chapa tucana, uma das vagas está reservada para o próprio Aécio. A outra bem pode ser de Hélio Costa.
Em Brasília, a cúpula do PMDB observa a evolução do quadro mineiro com viva apreensão.
Unido à candidatura presidencial de Dilma Rousseff por um acordo pré-nupcial, o alto comando do PMDB receia que o envenenamento de Minas comprometa o casamento.
A união precisa ser selada em convenção nacional, marcada para junho. Vem de Minas o maior contingente de delegados: 58.
Hélio Costa lança um olhar para além da convenção. Reservadamente, afirma que a apreovação ou não do nome de Dilma já não é o mais relevante.
Acha que, ainda que o PMDB confirme a aliança, a dupla candidatura mineira, uma dele e outra de Pimentel, condenaria Dilma a levar uma surra nas urnas de Minas.
Considera inviável reproduzir em Minas a política do palanque duplo que se negocia para Bahia e Pará, Estados em que PMDB e PT também devem medir forças.
O quartel general do PMDB tenta fazer ver ao alto comando do PT que um eventual acerto de Hélio Costa com Aécio converteria Minas numa espécie de inferno de Dilma.
O petismo, por ora, dá de ombros. Avalia que Pimentel, prestigiado ex-prefeito de Belo Horizonte, oferecerá a Dilma um palanque sólido na terra de Aécio.
Escrito por Josias de Souza às 04h45
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Ex-Presidente Itamar Franco não é "carta fora do baralho" sucessório
Edson Paim escreveu:
Como na lenda do Fenix, pássaro mitológico do Egito, na antiguidade clássica, segundo relatos de Heródoto e Plutarco, resurgia das suas próprias cinzas, Itamar Franco que, como vice de Collor foi guindado à Presidência da República, agora, reaparece repentinamente, como vice-presidente do PPS e defensor da candidatura de Aécio Neves, Governador de Minas e neto de Tancredo Neves, para complicar, mais ainda, o jogo sucessório presidencial.
Três partidos que disputam, hoje, o espólio da UDN: o PPS (ex-Partido Comunista Brasileiro - PCB) e que forma com o DEM a ala direita da política brasileira, tendo ao seu lado, o PSDB (pseudo democracia social brasileira), capitaneado pelo neo-liberal FHC, acrescidos do PMDB de alguns estados, os quais farão, nas próximas eleições, o contraponto ao bloco governista, constituído por um elenco de partidos, tendo à frente o PT e o PMDB "chapa branca", possuindo uma candidata oficial, a ministra Dilma Roussef e um candidato "estepe", Ciro Gomes, destinado a ser a "tábua de salvação", no caso de Dilma não decolar.
Neste cenário, surge uma "trinca" de atores: Itamar Franco, Aécio Neves e o ex-deputado federal Roberto Freire (PE) que foi reconduzido à Presidência do PPS, os quais representam três importantes "trunfos" que poderão ter atuação decisiva na definição do quadro sucessório, tanto mais que Itamar que apoia e aposta na candidatura de Aécio, mas é um possível candidato a Vice-Presidente, na chapa de José Serra, o que seria inviável no caso da candidatura de Aécio, por serem ambos do mesmo estado - Minas Gerais e, pelo mesmo motivo, Michel Temer ou Orestes Quércia não poderiam ser vice de Serra.
Se política é como nuvens, como já dizia Benedito Valadores, uma "raposa felpuda", da maior escola de política que o país ja teve, o PSD mineiro, a coisa se complica quando entra em cena o ex-prefeito de Juiz de Fora, ex-governador do estado montanhês e ex-Presidente da República, Itamar Franco, tradicional militante da UDN mineira e principal responsável pela candidatura de FHC, que ao introduzir e se beneficiar do casuismo do segundo mandato, frustrou a candidatura de Itamar, motivo pelo qual ele pode se transformar numa "pedra no sapato" de José Serra, o principal pupilo do criador do segundo mandato, a menos que venha a ser guindado como companheiro de chapa do governador de São Paulo.
Como o DEM não reivindica a vice na chapa da oposição, aumenta a chance do PPS, de Roberto Freire, "emplacar" Itamar Franco, nessa vaga, reditando a política "café com leite", formada pelos dois maiores colégios eleitorais da federação, vigente antes da revolução de 1930, complicando, assim, a vida de Lula e de sua pupila Dilma e, forçando o presidente e a banda governista do PMDB a lançar, como vice, o Ministro das Comunicações, Hélio Costa, do PMDB mineiro, em detrimento da candidatura do paulista, Michel Temer, até agora, considerada como a mais provável.
Pior que isto, para a candidata situacionista, só mesmo se, diante da indecisão de Serra, prevalecer o lançamento de Aécio Neves, mais competitivo que o governador paulista e representando o "novo", sem o estigma de perdedor e sem os "ranços" de continuismo da era FHC, impedindo, destarte, uma disputa plebiscitária como é desejo do patrocinador da candidatura da Ministra Dilma.
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
As prévias americanas de Serra e Aécio (Pedro do Coutto - Tribuna da Imprensa)
A ideia é inovadora na política brasileira, já que não será realizada apenas a convenção nacional, mas uma eleição interna, de fato, a ser inclusive regulamentada pelo TSE.
Perfeito, a decisão é positiva e de inegável caráter democrático. O mesmo não deverá ocorrer no Partido dos Trabalhadores, pois um confronto nas estruturas do partido governista poderia alimentar o surgimento de uma cisão que, mesmo pequena, nada acrescentaria em favor da ministra-chefe da Casa Civil.
Voltando ao PSDB: a aceitação plena do governador de São Paulo ao teorema - teor e tema - colocado pelo governador de Minas, à primeira vista acentua que ele se sente suficientemente forte para vencer. Não vacilou. Retirou assim um espaço político no qual Aécio poderia avançar. Mas Aécio decolou, inclusive com o apoio de Itamar Franco, manifestado numa entrevista há duas semanas no jornal econômico "Valor".
As declarações de Itamar foram importantes, sobretudo porque assinalou a necessidade de alianças no rumo do Planalto. Aécio fará mais alianças do que Serra? Eis aí uma questão interessante.
Itamar Franco, que foi fator decisivo para a eleição de Fernando Henrique em 94 e de Lula em 2002, no fundo procurou sensibilizar o quadro político tentando mostrar que Aécio é melhor aglutinador e articulador do que José Serra.
Mas a segurança do governador paulista dá margem a supor que ele começou a pensar numa chapa com Aécio como vice. Esta hipótese existe, mas sua consolidação depende de emenda constitucional acabando com o instituto da reeleição. Se a reeleição permanecer, nada feito. Na melhor das hipóteses, para Aécio, serão quatro ou cinco anos de espera. Mantendo-se a reeleição, oito anos no sereno.
O mesmo raciocínio aplica-se a Lula. Sem reeleição, dependendo da duração do novo mandato, ele aguarda quatro ou cinco anos. Havendo reeleição, oito anos. É muito tempo. O mais provável, penso eu, é que a reeleição seja derrubada. Dilma Roussef também terá que escolher o vice. No PMDB, claro, para manter a atual aliança.
Uma coligação, porém, que não será mais a mesma depois da dissidência claramente aberta pelo senador Jarbas Vasconcelos.
Dentro deste quadro, desaparece a perspectiva Ciro Gomes, seja como candidato a presidente, seja como vice. Serra prefere Aécio a Ciro, claro, Dilma alguém do PMDB. Heloisa Helena disputará a presidência da República. Dissidente do PT brilhando nas pesquisas com a legenda do PSOL, vai contribuir para remeter o desfecho a um segundo turno. Não há muitas alternativas em torno do sucessor do presidente Lula. Aécio tem pressa nas prévias.
Isso porque seu prazo para trocar de legenda acaba a 30 de setembro deste ano. Mas ele não vai romper com os tucanos. Para qual legenda iria? Eis aí uma pergunta fundamental. A sorte parece estar lançada. Pelo menos na aparência. No panorama de hoje, vale frisar.
domingo, 8 de fevereiro de 2009
O presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP) recomendou a Edmar Moreira (DEM-MG), o deputado do castelo, que renuncie à 2a.vice-presidência da Casa
A pedido de Temer, Edmar deve renunciar à 2ª vice
Temer trocou cinco telefonemas com Edmar ao longo deste domingo (8). Em timbre categórico, recomendou a interlocutor que deixe o cargo.
Numa das conversas, Temer disse a Edmar: “O melhor é que, amanhã [segunda-feira], já esteja na imprensa que você renunciou”.
A pedido de Temer, outros dois deputados que integram a Mesa diretora da Câmara tocaram o telefone para Edmar Moreira.
Ligaram Inocêncio Oliveira (PR-PE) e Nelson Marquezelli (PTB-SP), respectivamente segundo e quarto secretários da Mesa.
Repisando o pedido de Temer, Inocêncio e Marquezelli aconselharam Edmar a bater em retirada da segunda vice-presidência da Câmara.
Ao sentir que o chão lhe fugia dos pés, Edmar passou a admitir a renúncia ao cargo, para o qual fora eleito pelos colegas há escassos cinco dias.
Em com Temer, um dos filhos de Edmar, o deputado estadual Leonardo Moreira (DEM-MG) fez um pedido.
Disse que o pai gostaria de obter do DEM a garantia de que o partido não tentaria retirar-lhe o mandato.
Versado em matérias jurídicas, o advogado Temer deu, por meio do filho, um novo conselho a Edmar.
Recomendou que, após renunciar à segunda vice da Câmara, o deputado protocole no TSE um pedido de desfiliação do DEM, por incompatibilidade com a direção do partido.
Edmar Moreira terá de se apressar. O presidente do DEM, Rodrigo Maia (RJ), marcou para o final da manhã de terça (10) uma reuniao da Executiva do partido.
Vai à mesa a proposta de expulsão de Edmar Moreira. A decisão está tomada. O deputado será expurgado da legenda em procedimento sumário.
No início da noite deste domingo, em telefonemas a outros deputados, Edmar já jogava a toalha. Dizia que deve mesmo renunciar à segunda vice.
Confirmando-se a renúncia, Temer deve voltar atrás na idéia de retirar do âmbito da segunda vice-presidência as atribuições de corregedoria da Câmara.
Escrito por Josias de Souza às 19h59